terça-feira, 25 de agosto de 2009

“AMAR É ENCONTRAR NA FELICIDADE DO OUTRO, A SUA PRÓPRIA FELICIDADE”: por que, hein?

De tão ridícula essa frase, e também extremamente preocupante, achei necessário comentá-la, mas serei bem rápida.
Para começar, assim que nascemos, mesmo que gêmeo, cada um possui seus órgãos, seus membros, suas próprias capacidades ( exceto no caso de problemas de má formação, como irmãos siameses ) e o instinto de sobrevivência.
Conforme vamos crescendo, adquirimos contato e afeto com pessoas com as quais convivemos, como os pais, irmãos, avós, tios, primos, colegas de sala, do trabalho, os vizinhos, enfim, formamos nossos círculos de amizade e familiar.
Essas pessoas todas são importantes para nosso crescimento e amadurecimento, porém, somente quando “utilizadas” de uma forma saudável, ou seja, quando existe uma distância e discernimento entre o “eu” e o “outro”.
O problema é que muitas pessoas não conseguem manter essa distância nas relações, como: o pai e mãe que querem realizar suas ambições nos filhos; os filhos querem depositar a culpa de suas frustrações nos pais; a esposa acomoda-se no gosto do marido; o vizinho está mais preocupado em resolver os problemas do outro que os seus; as pessoas ficam mais tempo no trabalho do que em casa, deixando até mesmo, de resolver seus problemas pessoais.
Assim, fica nítido o quanto as pessoas têm a necessidade de se apoiarem em algo que está além delas, depositam expectativas em quem está ao seu lado, entregam-se plenamente à vontade do outro, até mesmo a sua felicidade:” Amar é encontrar na felicidade do outro, a sua própria felicidade”.
Deus que me livre!!!!!!

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