Sexta-feira, chegou a tão esperada sexta-feira! E com dois presentes: sol e calor.
Hoje pela manhã já vi passar no telejornal as operações das estradas para descida à praia... como os paulistas gostam de uma praia num final de semana de sol e calor. Basta sair uns raios de sol e aumentar a temperatura que as pessoas resolvem sair de suas tocas.
Não é para menos, já que a semana toda passam na correria, trânsito, barulho, concreto e cinza para todos os lados. Estamos sempre atrasados, no mínimo, correndo para chegarmos próximo do combinado.
Eu, que venho do interior do estado, percebo muito essa diferença. De onde vim, nem semáforo existe, quanto menos trânsito, tanto barulho...
Enquanto que aqui eu acordo com buzinas, motores de carros e ônibus, lá acordo com os passarinhos e crianças brincando na rua. Sem dizer que não preciso me programar, contar quantas horas levarei para chegar em tal destino, apenas sei que demoro alguns minutos e pronto.
Muitas pessoas me perguntam: “Por que veio para São Paulo, nessa mega cidade enlouquecedora????”
E respondo: “Porque ela é sedutora”.
Isso mesmo! ! Para mim, é uma faca de dois gumes: apesar de enlouquecedora, de uma correria, trânsito e violência extremos, acho São Paulo também extremamente sedutora!
Quer emprego? Venha para São Paulo que o mercado é grande ( é difícil para muitos, mas a oferta é grande, principalmente na minha área de atuação -comunicação ).
Onde morar? Há locais calmos, agitados, perigosos, tranqüilos; desde os valores mais acessíveis, aos mais caros....
Quer estudar? Há uma diversidade de faculdades, com variados valores e também as públicas.
Quer se divertir? Existem locais para todos os gostos: góticos, populares, punks, undergrounds, tradicionais.... a qualquer hora e data! Sem dizer dos programas grátis, como os festivais, shows e etc.
Enfim, São Paulo é uma diversidade de culturas, meios sociais e gostos! Mesmo que “ fria” e pouco acolhedora em muitos momentos, há muito o que se descobrir e inventar nessa megalópole.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Em 5 minutos, apenas....
Hoje fui roubada. Foram necessários apenas 5 minutos para alguém pegar meu celular, tirar o chip e já era!
O pior é que roubaram também meu sossego... roubar o aparelho, bem baratinho diga-se de passagem ( ufa!), ok, o problema é ter que ligar na central, bloquear o chip, o aparelho e correr atrás de outro... como fazer compras me consome! Não tenho paciência alguma.
Se eu ainda tivesse grana, iria em qualquer loja, compraria o último lançamento e pronto! Mas, com a limitação de dinheiro que tenho, será necessário fazer uma boa pesquisa e ver qual meu bolso conseguirá pagar....
Até que agora já estou mais conformada em ter perdido diversos contatos ( ainda bem que há uns 2 meses atrás havia passado toda a minha agenda para meu micro, porém, eu já tinha números novos, mas não havia atualizado ), fotos e mensagens de pessoas queridas.
Infelizmente não fui a primeira e nem serei a última a ser roubada....
Bem conformada com a situação, apenas escrevi esse post como pleno desabafo.
O pior é que roubaram também meu sossego... roubar o aparelho, bem baratinho diga-se de passagem ( ufa!), ok, o problema é ter que ligar na central, bloquear o chip, o aparelho e correr atrás de outro... como fazer compras me consome! Não tenho paciência alguma.
Se eu ainda tivesse grana, iria em qualquer loja, compraria o último lançamento e pronto! Mas, com a limitação de dinheiro que tenho, será necessário fazer uma boa pesquisa e ver qual meu bolso conseguirá pagar....
Até que agora já estou mais conformada em ter perdido diversos contatos ( ainda bem que há uns 2 meses atrás havia passado toda a minha agenda para meu micro, porém, eu já tinha números novos, mas não havia atualizado ), fotos e mensagens de pessoas queridas.
Infelizmente não fui a primeira e nem serei a última a ser roubada....
Bem conformada com a situação, apenas escrevi esse post como pleno desabafo.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Auto-ajuda: recomendações brilhantes para se afundar ainda mais
Toda vez que vejo um livro de auto-ajuda como Best seller, fico incrédula, pois é impressionante ver como as pessoas gostam de acreditar que seguir suas vidas através de regrinhas milagrosas resolverá seus problemas.
Acredito que por conta do desespero, esses consumidores se cegam e confiam quando um fulano de tal ( que elas nem conhecem e nem procuram saber quem é ) diz que é bom isso e ruim aquilo, e assim fazem o que tiver que ser feito para conquistarem o sucesso desejado.
Porém, é mais do que evidente que “ essa lição de casa” não resolverá os problemas, ambições e desejos, como se imagina, ou melhor, como é prometido.
Por exemplo, se seguíssemos à risca todas as etapas do livro que resolve os problemas conjugais, poderíamos até retirar de nossa Constituição o direito ao divórcio, e recomendar livros “salva-casamento”! Seria muito melhor a todos!
E aqueles que ajudam a enriquecer, então... nossa, se todos o tivessem, a pobreza do mundo se erradicaria...olha só que maravilha!
Mas o pior de todos é aquele tipo que te acalma, que te molda, que te deixa prontinho para ser O Idiota, que tudo aceita, tudo está bom, e ainda sorri até mesmo nos piores momentos da sua vida, pois uma etapa dizia que sorrir faz bem à saúde....
Tristeza existe na vida de todos. Precisamos dela sim para sobreviver! Ficar sozinho, chorar, sentir saudade, rir, ter desejos, são todos sentimentos e ações essenciais para nos mantermos vivos.
Outra coisa importante: depressão, TOC, síndrome do pânico, entre outras doenças do gênero, não são curadas com auto-ajuda! Mas sim em consultório médico, terapia e a vontade própria conta muito!
Portanto, não há necessidade de desespero e correr para o primeiro monte de páginas que promete trazer a sua alegria de volta, que lhe dirá como enriquecer, como esquecer o amado e etc, pois cada indivíduo tem o seu tempo, o seu ritmo. Respeitando esse tempo, as coisas irão se ajustar, ou pelo menos, no mínimo, servirá de aprendizado ( o conhecimento de si próprio ).
Acredito que por conta do desespero, esses consumidores se cegam e confiam quando um fulano de tal ( que elas nem conhecem e nem procuram saber quem é ) diz que é bom isso e ruim aquilo, e assim fazem o que tiver que ser feito para conquistarem o sucesso desejado.
Porém, é mais do que evidente que “ essa lição de casa” não resolverá os problemas, ambições e desejos, como se imagina, ou melhor, como é prometido.
Por exemplo, se seguíssemos à risca todas as etapas do livro que resolve os problemas conjugais, poderíamos até retirar de nossa Constituição o direito ao divórcio, e recomendar livros “salva-casamento”! Seria muito melhor a todos!
E aqueles que ajudam a enriquecer, então... nossa, se todos o tivessem, a pobreza do mundo se erradicaria...olha só que maravilha!
Mas o pior de todos é aquele tipo que te acalma, que te molda, que te deixa prontinho para ser O Idiota, que tudo aceita, tudo está bom, e ainda sorri até mesmo nos piores momentos da sua vida, pois uma etapa dizia que sorrir faz bem à saúde....
Tristeza existe na vida de todos. Precisamos dela sim para sobreviver! Ficar sozinho, chorar, sentir saudade, rir, ter desejos, são todos sentimentos e ações essenciais para nos mantermos vivos.
Outra coisa importante: depressão, TOC, síndrome do pânico, entre outras doenças do gênero, não são curadas com auto-ajuda! Mas sim em consultório médico, terapia e a vontade própria conta muito!
Portanto, não há necessidade de desespero e correr para o primeiro monte de páginas que promete trazer a sua alegria de volta, que lhe dirá como enriquecer, como esquecer o amado e etc, pois cada indivíduo tem o seu tempo, o seu ritmo. Respeitando esse tempo, as coisas irão se ajustar, ou pelo menos, no mínimo, servirá de aprendizado ( o conhecimento de si próprio ).
terça-feira, 25 de agosto de 2009
“AMAR É ENCONTRAR NA FELICIDADE DO OUTRO, A SUA PRÓPRIA FELICIDADE”: por que, hein?
De tão ridícula essa frase, e também extremamente preocupante, achei necessário comentá-la, mas serei bem rápida.
Para começar, assim que nascemos, mesmo que gêmeo, cada um possui seus órgãos, seus membros, suas próprias capacidades ( exceto no caso de problemas de má formação, como irmãos siameses ) e o instinto de sobrevivência.
Conforme vamos crescendo, adquirimos contato e afeto com pessoas com as quais convivemos, como os pais, irmãos, avós, tios, primos, colegas de sala, do trabalho, os vizinhos, enfim, formamos nossos círculos de amizade e familiar.
Essas pessoas todas são importantes para nosso crescimento e amadurecimento, porém, somente quando “utilizadas” de uma forma saudável, ou seja, quando existe uma distância e discernimento entre o “eu” e o “outro”.
O problema é que muitas pessoas não conseguem manter essa distância nas relações, como: o pai e mãe que querem realizar suas ambições nos filhos; os filhos querem depositar a culpa de suas frustrações nos pais; a esposa acomoda-se no gosto do marido; o vizinho está mais preocupado em resolver os problemas do outro que os seus; as pessoas ficam mais tempo no trabalho do que em casa, deixando até mesmo, de resolver seus problemas pessoais.
Assim, fica nítido o quanto as pessoas têm a necessidade de se apoiarem em algo que está além delas, depositam expectativas em quem está ao seu lado, entregam-se plenamente à vontade do outro, até mesmo a sua felicidade:” Amar é encontrar na felicidade do outro, a sua própria felicidade”.
Deus que me livre!!!!!!
Para começar, assim que nascemos, mesmo que gêmeo, cada um possui seus órgãos, seus membros, suas próprias capacidades ( exceto no caso de problemas de má formação, como irmãos siameses ) e o instinto de sobrevivência.
Conforme vamos crescendo, adquirimos contato e afeto com pessoas com as quais convivemos, como os pais, irmãos, avós, tios, primos, colegas de sala, do trabalho, os vizinhos, enfim, formamos nossos círculos de amizade e familiar.
Essas pessoas todas são importantes para nosso crescimento e amadurecimento, porém, somente quando “utilizadas” de uma forma saudável, ou seja, quando existe uma distância e discernimento entre o “eu” e o “outro”.
O problema é que muitas pessoas não conseguem manter essa distância nas relações, como: o pai e mãe que querem realizar suas ambições nos filhos; os filhos querem depositar a culpa de suas frustrações nos pais; a esposa acomoda-se no gosto do marido; o vizinho está mais preocupado em resolver os problemas do outro que os seus; as pessoas ficam mais tempo no trabalho do que em casa, deixando até mesmo, de resolver seus problemas pessoais.
Assim, fica nítido o quanto as pessoas têm a necessidade de se apoiarem em algo que está além delas, depositam expectativas em quem está ao seu lado, entregam-se plenamente à vontade do outro, até mesmo a sua felicidade:” Amar é encontrar na felicidade do outro, a sua própria felicidade”.
Deus que me livre!!!!!!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Gente, não sei se alguém já tenha percebido, mas cometi um erro ao intitular meu blog.
Meu intuito inicial foi de nomeá-lo expressando algo de reflexão, da observação e de transporte disso para o blog através de textos, portanto, pensei na palavra DIVAGAR, porém, acabei escrevendo DEVAGAÇÕES...
Sei que existe a licença poética, mas nesse caso eu confesso que não foi de propósito.
Como já divulguei para algumas pessoas com esse nome, irei adotar o recurso da licença poética, e manter o nome com a letra “e” mesmo, para não ter maiores problemas! rs.
Bjos a todos!
Meu intuito inicial foi de nomeá-lo expressando algo de reflexão, da observação e de transporte disso para o blog através de textos, portanto, pensei na palavra DIVAGAR, porém, acabei escrevendo DEVAGAÇÕES...
Sei que existe a licença poética, mas nesse caso eu confesso que não foi de propósito.
Como já divulguei para algumas pessoas com esse nome, irei adotar o recurso da licença poética, e manter o nome com a letra “e” mesmo, para não ter maiores problemas! rs.
Bjos a todos!
São tantas armadilhas
Ontem, domingão de frio e chuva em São Paulo, senti-me a pessoa mais ridícula da Terra, pois fiquei das 21:30h até às 24:30h assistindo aquele besteirol do reality show “ A Fazenda”, eu confesso!
Desde o início, quando comecei assistir, achei tudo uma baboseira: um circo montado para apresentar o redimido “ bad boy” como vencedor e “merecedor” de tal prêmio, do valor de 1 milhão de reais ( como se precisasse, pois como ele próprio disse: “ eu já fiz alguns desses...” ).
Além do não entendimento do público pelo fato de ter sido esse o vencedor, já que existiam candidatos a mais favoritos ainda, havia uma confusão musical, em que o resultado foi uma salada mista de som nada agradável: trio entre Pedro Leonardo, Carlinhos e Tiago ( meus ouvidos quase entraram em parafuso! ); e também Babi, Carlinhos, Dado Dolabella, entre outros belos cantores da turma, soltaram o gogó e mostraram seus talentos musicais ( o que mais procurei foi o talento, mas ficaram me devendo... ). Sem dizer da “misturança” de ritmos, que confundia não só o telespectador, como os presentes, e até mesmo a dançarina Mirella Santos ( isso mesmo, minha chará de nome e sobrenome, aff... espero q as coincidências fiquem por aqui.... ) não sabiam como dançar, qual ritmo seguir, tamanha confusão.
Momentos nostálgicos à parte, para fechar com chave de ouro, surge uma figura ( e bota figura nisso! ), nada menos que Augusto Liberato, sim ele mesmo, o Gugu, o qual trouxe o tão esperado resultado.
Nesse momento, senti uma vergonha extrema de mim mesma, por estar assistindo aquilo tudo, durante tanto tempo.E pensei: não tinha algo melhor para ser feito nesse dia de tanto frio e chuva?
Pois é, caímos em cada armadilha......
Desde o início, quando comecei assistir, achei tudo uma baboseira: um circo montado para apresentar o redimido “ bad boy” como vencedor e “merecedor” de tal prêmio, do valor de 1 milhão de reais ( como se precisasse, pois como ele próprio disse: “ eu já fiz alguns desses...” ).
Além do não entendimento do público pelo fato de ter sido esse o vencedor, já que existiam candidatos a mais favoritos ainda, havia uma confusão musical, em que o resultado foi uma salada mista de som nada agradável: trio entre Pedro Leonardo, Carlinhos e Tiago ( meus ouvidos quase entraram em parafuso! ); e também Babi, Carlinhos, Dado Dolabella, entre outros belos cantores da turma, soltaram o gogó e mostraram seus talentos musicais ( o que mais procurei foi o talento, mas ficaram me devendo... ). Sem dizer da “misturança” de ritmos, que confundia não só o telespectador, como os presentes, e até mesmo a dançarina Mirella Santos ( isso mesmo, minha chará de nome e sobrenome, aff... espero q as coincidências fiquem por aqui.... ) não sabiam como dançar, qual ritmo seguir, tamanha confusão.
Momentos nostálgicos à parte, para fechar com chave de ouro, surge uma figura ( e bota figura nisso! ), nada menos que Augusto Liberato, sim ele mesmo, o Gugu, o qual trouxe o tão esperado resultado.
Nesse momento, senti uma vergonha extrema de mim mesma, por estar assistindo aquilo tudo, durante tanto tempo.E pensei: não tinha algo melhor para ser feito nesse dia de tanto frio e chuva?
Pois é, caímos em cada armadilha......
Maquiagem: um complemento ou uma muleta?
No mundo feminino, sempre encontro-me com uma questão: para quê tanta maquiagem?
Assim que acordo, tomo banho, escovo os dentes, visto-me e vou para o trabalho, simples assim. Mas não é com todas as mulheres dessa forma, muito pelo contrário.
Muitas delas acordam, tomam banho, fazem escova no cabelo, passam aquela chapa fervendo ( que frita até os miolos! ), maquiam-se até parecerem outra pessoa.
Ok, algumas têm consciência e passam uma maquiagem leve, aquela famosa tirada de olheira e “ dar uma corzinha” ao rosto.
Porém, há aquelas que carregam tanto que nem é possível ver como são realmente! Que cor tem seus olhos, a cor da pele, o tamanho real de seus cílios.
Procurando uma resposta, fiquei pensando e imaginei que fosse para chamar a atenção dos homens ( uma boa possibilidade, né? ). Mas conheço muitos homens que concordam comigo, argumentando que quanto mais natural, melhor.
Já até escutei o seguinte comentário: “eu conheci uma gata na balada, saímos juntos depois, mas quando acordamos no dia seguinte, até pensei que tivesse com outra!”
Portanto, continuei com a minha dúvida, até que algo passou: e a vaidade? E o medo de não ser aceita em seu meio social, da forma como é? E a disputa com outras mulheres, tão mais bonitas e tão mais atraentes?
È...percebi então que a questão era muito maior que a do início...
A vaidade sempre existiu, a necessidade de estar inserido na sociedade e de ser bonito também... porém, ultimamente esses valores tem crescido a cada dia.
As pessoas estão “ perdidas” com tantas informações, estão solitárias em suas casas, fazem dietas absurdas para terem aquele corpo-modelo desejado por todos, fazem plásticas até nos cílios dos olhos ( por pura estética ), entre tantas loucuras, tudo em prol, em um primeiro momento, de uma melhora no visual.
Analisando os fatos, percebe-se que o propósito é muito maior e complexo, pois a real necessidade é a busca da felicidade, é a de preencher algo, já que o vazio interno é grande, por isso essa corrida desenfreada atrás de um “ não sei o que”.
Essa é uma questão bem problemática, pois há estudos de psicólogos que se preocupam com o fato dos antidepressivos serem utilizados indiscriminadamente, muitas vezes até sem prescrição médica, ou até mesmo por recomendações exageradas; e dos casos absurdos que aparecem em seus consultórios.
Dessa forma, fica claro que as pessoas não conseguem lidar com seus próprios problemas, sentem-se sozinhas, vazias, “sem-rumo” acarretando na insegurança de si mesmas.
Para resumir, após essa análise, percebi que a maquiagem não é apenas um complemento, mas principalmente uma muleta, algo que as pessoas necessitam se apegar para tornarem-se “ mais gente ”, diante desse mundo tão disputado, com tantas diversidades, tão solitário e com padrões de vida que até enlouquecem.
Assim que acordo, tomo banho, escovo os dentes, visto-me e vou para o trabalho, simples assim. Mas não é com todas as mulheres dessa forma, muito pelo contrário.
Muitas delas acordam, tomam banho, fazem escova no cabelo, passam aquela chapa fervendo ( que frita até os miolos! ), maquiam-se até parecerem outra pessoa.
Ok, algumas têm consciência e passam uma maquiagem leve, aquela famosa tirada de olheira e “ dar uma corzinha” ao rosto.
Porém, há aquelas que carregam tanto que nem é possível ver como são realmente! Que cor tem seus olhos, a cor da pele, o tamanho real de seus cílios.
Procurando uma resposta, fiquei pensando e imaginei que fosse para chamar a atenção dos homens ( uma boa possibilidade, né? ). Mas conheço muitos homens que concordam comigo, argumentando que quanto mais natural, melhor.
Já até escutei o seguinte comentário: “eu conheci uma gata na balada, saímos juntos depois, mas quando acordamos no dia seguinte, até pensei que tivesse com outra!”
Portanto, continuei com a minha dúvida, até que algo passou: e a vaidade? E o medo de não ser aceita em seu meio social, da forma como é? E a disputa com outras mulheres, tão mais bonitas e tão mais atraentes?
È...percebi então que a questão era muito maior que a do início...
A vaidade sempre existiu, a necessidade de estar inserido na sociedade e de ser bonito também... porém, ultimamente esses valores tem crescido a cada dia.
As pessoas estão “ perdidas” com tantas informações, estão solitárias em suas casas, fazem dietas absurdas para terem aquele corpo-modelo desejado por todos, fazem plásticas até nos cílios dos olhos ( por pura estética ), entre tantas loucuras, tudo em prol, em um primeiro momento, de uma melhora no visual.
Analisando os fatos, percebe-se que o propósito é muito maior e complexo, pois a real necessidade é a busca da felicidade, é a de preencher algo, já que o vazio interno é grande, por isso essa corrida desenfreada atrás de um “ não sei o que”.
Essa é uma questão bem problemática, pois há estudos de psicólogos que se preocupam com o fato dos antidepressivos serem utilizados indiscriminadamente, muitas vezes até sem prescrição médica, ou até mesmo por recomendações exageradas; e dos casos absurdos que aparecem em seus consultórios.
Dessa forma, fica claro que as pessoas não conseguem lidar com seus próprios problemas, sentem-se sozinhas, vazias, “sem-rumo” acarretando na insegurança de si mesmas.
Para resumir, após essa análise, percebi que a maquiagem não é apenas um complemento, mas principalmente uma muleta, algo que as pessoas necessitam se apegar para tornarem-se “ mais gente ”, diante desse mundo tão disputado, com tantas diversidades, tão solitário e com padrões de vida que até enlouquecem.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Comércio de Amizades
Enquanto eu me trocava nessa manhã, assistia a um telejornal.
No intervalo, surgiu uma chamada do Programa Mais Você, da Ana Maria Braga, que apresentava como matéria principal: pague para ter um amigo.
De imediato parei o que eu estava fazendo, olhei para a TV e prestei atenção, pois até achei que eu tivesse escutado errado, tamanho o absurdo. Mas infelizmente era aquilo mesmo, com a maior naturalidade e até mesmo empolgação, a apresentadora incentivou esse comércio, fazendo um pequeno discurso sobre jovens que pagam alguém para serem acompanhados em baladas, shoppings, jantares, ou seja, para ter um amigo.
A palavra amizade, no dicionário, significa afeição recíproca entre entes; boas relações. Para mim, a amizade é a troca de informações, carinhos, atenção, é o companheirismo, pode até mesmo existir brigas, para melhorar esse relacionamento tão prazeroso... mas nunca, em hipótese alguma, pode existir uma troca monetária para tudo isso acontecer.
Esse relacionamento deve existir pura e simplesmente porque ambas as partes desejam, gostam da presença um do outro em sua vida, e não do dinheiro que o outro pode lhe trazer.
É engraçado, pois enquanto as redes de relacionamentos só aumentam ( Orkut, MSN, twitter, salas de bate-papo e etc ), as pessoas se distanciam cada vez mais e se sentem mais solitárias. Ao ponto de precisarem pagar alguém para ter companhia para ir ao cinema, por exemplo!
Imaginem a situação: você está em sua casa, na internet, falando com milhares de pessoas ao mesmo tempo. Uma está a 10 KM de você, outra a 25KM, outra a 100KM, outra a 300KM. Com vontade de ir tomar uma cerveja e trocar uma idéia com alguém ( de carne e osso, à sua frente ), você faz convites, porém quem mora mais próximo não pode, o outro não quer, um outro não gosta de sair, enfim, sem ter uma companhia, você liga para um número e chama aquela pessoa super bacana, que nunca lhe fala não, pois está sempre disposto para lhe dar a atenção que precisa naquele momento e em tantos outros.
A princípio parece bacana, pô, legal ter alguém sempre ali para lhe escutar. Mas, no final, além da conta do bar, você paga a conta do seu “ amigo”!
Você volta para casa, dorme e no dia seguinte, se quiser falar ou encontrar com o mesmo “ amigo”, terá que desembolsar mais uma quantia...
Você conseguiria viver assim????
Não sentiria falta de receber aquela ligação, daquela pessoa que não vê há tempos, lhe chamando para um encontro, um bom papo?
Não sentiria a falta de receber um torpedo daquele amigo avisando que será papai??
Não sentiria falta daquele jeito caipira de falar que só aquela amiga tem?
Não sentiria a falta de receber um e-mail de um amigo que fora para os EUA fazer um intercâmbio?
Não sentiria a falta de aconselhar seu amigo, num momento de tristeza?
Não sentiria a falta de enxugar as lágrimas do amigo em apuros?
Não sentiria a falta de receber os parabéns dessas pessoas mais que queridas, em seu dia especial?
Eu não sei se sou eu que vivo fora da realidade, ou se é este mundo que “ está por fora” do que realmente importa nessa vida.
No intervalo, surgiu uma chamada do Programa Mais Você, da Ana Maria Braga, que apresentava como matéria principal: pague para ter um amigo.
De imediato parei o que eu estava fazendo, olhei para a TV e prestei atenção, pois até achei que eu tivesse escutado errado, tamanho o absurdo. Mas infelizmente era aquilo mesmo, com a maior naturalidade e até mesmo empolgação, a apresentadora incentivou esse comércio, fazendo um pequeno discurso sobre jovens que pagam alguém para serem acompanhados em baladas, shoppings, jantares, ou seja, para ter um amigo.
A palavra amizade, no dicionário, significa afeição recíproca entre entes; boas relações. Para mim, a amizade é a troca de informações, carinhos, atenção, é o companheirismo, pode até mesmo existir brigas, para melhorar esse relacionamento tão prazeroso... mas nunca, em hipótese alguma, pode existir uma troca monetária para tudo isso acontecer.
Esse relacionamento deve existir pura e simplesmente porque ambas as partes desejam, gostam da presença um do outro em sua vida, e não do dinheiro que o outro pode lhe trazer.
É engraçado, pois enquanto as redes de relacionamentos só aumentam ( Orkut, MSN, twitter, salas de bate-papo e etc ), as pessoas se distanciam cada vez mais e se sentem mais solitárias. Ao ponto de precisarem pagar alguém para ter companhia para ir ao cinema, por exemplo!
Imaginem a situação: você está em sua casa, na internet, falando com milhares de pessoas ao mesmo tempo. Uma está a 10 KM de você, outra a 25KM, outra a 100KM, outra a 300KM. Com vontade de ir tomar uma cerveja e trocar uma idéia com alguém ( de carne e osso, à sua frente ), você faz convites, porém quem mora mais próximo não pode, o outro não quer, um outro não gosta de sair, enfim, sem ter uma companhia, você liga para um número e chama aquela pessoa super bacana, que nunca lhe fala não, pois está sempre disposto para lhe dar a atenção que precisa naquele momento e em tantos outros.
A princípio parece bacana, pô, legal ter alguém sempre ali para lhe escutar. Mas, no final, além da conta do bar, você paga a conta do seu “ amigo”!
Você volta para casa, dorme e no dia seguinte, se quiser falar ou encontrar com o mesmo “ amigo”, terá que desembolsar mais uma quantia...
Você conseguiria viver assim????
Não sentiria falta de receber aquela ligação, daquela pessoa que não vê há tempos, lhe chamando para um encontro, um bom papo?
Não sentiria a falta de receber um torpedo daquele amigo avisando que será papai??
Não sentiria falta daquele jeito caipira de falar que só aquela amiga tem?
Não sentiria a falta de receber um e-mail de um amigo que fora para os EUA fazer um intercâmbio?
Não sentiria a falta de aconselhar seu amigo, num momento de tristeza?
Não sentiria a falta de enxugar as lágrimas do amigo em apuros?
Não sentiria a falta de receber os parabéns dessas pessoas mais que queridas, em seu dia especial?
Eu não sei se sou eu que vivo fora da realidade, ou se é este mundo que “ está por fora” do que realmente importa nessa vida.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Quase um parto....
Pois é, há tempos venho pensando em fazer um blog, mas nada saiu do “querer fazer”.
Foram meses conversando com um e outro, escrevendo textos, lendo diversos blogs... até que respirei fundo, estufei o peito e gritei ( a mim mesma ): Pronto, chega de tanto planejar...irei fazer um blog!
Assim foi meu grito de guerra para atravessar a barreira da vergonha e do medo.
Portanto, à partir de hoje, apresentarei meus textos através de reflexões, críticas, elogios, anseios, medos, verdades, planos.... enfim, espero receber críticas e também, é claro, elogios! Mas acima de tudo, meu objetivo ( além de expor a quem quiser ler ) é de extravasar a necessidade que tenho de escrever, sempre!
Foram meses conversando com um e outro, escrevendo textos, lendo diversos blogs... até que respirei fundo, estufei o peito e gritei ( a mim mesma ): Pronto, chega de tanto planejar...irei fazer um blog!
Assim foi meu grito de guerra para atravessar a barreira da vergonha e do medo.
Portanto, à partir de hoje, apresentarei meus textos através de reflexões, críticas, elogios, anseios, medos, verdades, planos.... enfim, espero receber críticas e também, é claro, elogios! Mas acima de tudo, meu objetivo ( além de expor a quem quiser ler ) é de extravasar a necessidade que tenho de escrever, sempre!
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