quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Curso básico de mídia

Terça-feira as palestras ficaram por conta da Ana Lúcia Guedes novamente e do João Oliver – McCann.
Ana continuou o assunto do dia anterior e ressaltou a questão da audiência, que é a base das medidas de mídia. Apresentou duas delas:
- audiência domiciliar: refere-se a um número de domicílio
- audiência target: refere-se a um número de target.
E também seu perfil, dizendo que a penetração ( termo mais utilizado no meio Jornal e Revista ) é a quantidade de pessoas ou domicílios que são atingidos por qualquer meio/veículo. Pode-se considerá-la para o total da população ou por característica sócio-econômico, demográfica ou qualquer outra característica.
Mostrou que a afinidade é o coeficiente entre o percentual de participação de um target e o percentual de participação na população ( ou target de referência ). O resultado representa o grau de afinidade, o que é igual a quanto maior que 100, maior participação no target.
E acrescentou com o mecanismo da mídia digital, primeiramente taxando alguns termos:
- Unique Visitors: número total de pessoas que foram expostas a determinada ação, página.
- Visitas: número de vezes que um mesmo visitante entrou na net.
- Page Views: número total de páginas vistas por pessoa.
- Impressões: número total de vezes que a publicidade foi exibida.
Dessa forma, na internet, a compra é feita por impressões ( mês, dia, horas... ) e também há compensações, caso ocorra algum problema na veiculação.
João Oliver acrescentou com os detalhes dos processos do Ibope relacionado à audiência, especificou a utilização do aparelho People Meter, utilizado nos domicílios previamente pesquisados e selecionados, e suas funções.
Na quarta-feira, os dois horários ficaram por conta de João Oliver novamente, o qual explicou as audiências de rádio e internet. A de rádio, infelizmente, eu acabei perdendo, já que cheguei atrasada por conta do trânsito ( coisas de SP... ). Mas assisti muito bem a parte em que ele apresentou como se mede a audiência da Internet. Não é com um aparelho, como ocorre em TV, mas é um software, o qual capta as informações necessárias ( quais sites, páginas e programas estão sendo utilizados pelo usuário, por quanto tempo e etc ), mas não tem acesso a senhas. Esses dados todos vão diretamente para a central Nielsen, que fica nos EUA. Em seguida, são enviados ao Ibope que repassa ao cliente.
João especificou também as ferramentas utilizadas para se obter um bom e eficaz planejamento de mídia.

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