terça-feira, 22 de setembro de 2009

Curso básico de mídia

Essa semana, na parte da noite, estarei em curso no Grupo de Mídia. O assunto de todas as palestras será: Mídia. Portanto, sempre que possível, postarei algumas idéias que foram apresentadas.
Ontem assisti a duas palestras, a primeira com Ângelo Franzão Neto – presidente do GMSP. A segunda, por Ana Lúcia Guedes – Borghierh Lowe
Através dos conceitos mostrados, formalizei em um texto as noções básicas desse departamento tão importante para o sucesso de uma marca.
A mídia proporciona a conversão de espectadores em consumidores da marca, e tem uma visão holística. Vem crescendo no Brasil, e prova disso, é o estreitamento que surge entre ela e a criação. Há, até mesmo, concorrências que quem ganha a mídia, ganha a criação, ou seja, houve uma “ inversão” no processo.
A primeira coisa a se pensar, é que para um anúncio ser veiculado, ele precisa estar nos padrões do CENP e do CONAR, órgãos responsáveis pela liberação ou não da mídia - ou até mesmo retirá-la do ar - fundamentado em regras, as quais impõe limites à criação.
Dessa forma, o criador e a mídia devem se atentar e seguir rigorosamente as regras impostas, pois, caso contrário, sofrerão punições.
Abriu-se uma discussão sobre o desaparecimento da mídia, por conta dos avanços e transformações tecnológicas, mas ficou bem claro que isso não ocorrerá, já que a mídia também se transformará e se adaptará às novas tecnologias. Assim, novos canais de comunicação surgem e superam os anteriores.
Para ficar mais claro o procedimento por inteiro ( cliente – agência – divulgação ), segue abaixo o fluxograma da comunicação:
O cliente procura uma agência para divulgação ( com a finalidade de aumentar suas vendas ) e com um grupo integrado ( criação, planejamento e mídia ), a agência montará o planejamento estratégico, o qual divide-se em dois: Estratégia Criativa e Estratégia de Mídia.
Nesse momento, falarei apenas sobre as estratégias de mídia:
- Delimita-se o planejamento, o público-alvo, os mercados, a concorrência, a penetração dos meios, a sazonalidade da marca, os objetivos da mídia, entre outros.
- Deve-se extrair formas técnicas para promover as informações através de pesquisas, as quais podem ser adquiridas por empresas especializadas, como: Ibope, Ipsus Marplan, IVC, TGI, Data Folha, e etc. Ou, dependendo da verba, pode ser feita pela empresa mesmo, através de entrevistas na rua, com vizinhos, parentes e até consigo mesmo, lembrando sempre de imaginar quem é o consumidor.
- Deixando claro que a tabela de preço é apenas uma referência, sem se esquecer da execução, monitoramento e avaliação, que são fundamentais, aqui também entra a negociação, a qual divide-se em três:
1- Categoria
2- Marca
3- Mercado

Dessa forma, os profissionais da mídia, após coletar as informações básicas e fundamentais, formarão o melhor planejamento possível para o cliente, atentando-se à verba existente e viabilizando uma maior rentabilidade com a escolha certa dos veículos que transmitirão a publicidade.

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