Curso básico de mídia

Continuando o assunto do curso de mídia, a quinta e segunda-feira ficaram por conta, respectivamente, de Adriana Pascale – Young, e do Igor Puga – Lew Lara.
Adriana iniciou ressaltando a importância do conhecimento dos dados e características do Brasil, como por exemplo, é o 5° maior país, com proporções continentais e 50% de sua população não tem esgoto, mas 30% tem computador. Através desses estudos, amplia-se as informações e adquire-se mais recursos para executar um planejamento de mídia.
Por conta do crescimento da utilização da internet, canais independentes, entre outras facilidades, o modelo do consumidor mudou, já que agora ele está exposto a estímulos espontâneos, podendo até mesmo criar e assim ficar no controle. Dessa forma, deve-se ficar atento e também vivenciar/consumir mídia.
Embora cresça a cada dia as novas mídias ( acompanhando o avanço tecnológico ), até hoje, nenhuma mídia nova acabou com a anterior, ou seja, elas se renovam, mas não se destroem.
Portanto, um bom mídia, tem que elaborar um planejamento com nexo, prestando atenção absoluta nos dados das pesquisas e em seu target, lembrando-se sempre de sua verba e de seu objetivo.
Igor Puga iniciou sua palestra afirmando que - ao contrário do que muitos pensam, inclusive eu antes da palestra, - a interatividade nada tem a ver com o avanço tecnológico.
Após apresentação de diversos pontos, como o novo cenário de consumidor: interatividade, mobilidade, individualidade e comunidade; as demonstrações de uso da internet, a qual concentra as necessidades e desejos das pessoas em páginas; a importância da digitalização da música; o fenômeno do vídeo; entre outros, Igor voltou na questão da interatividade.
Assim provou e finalizou ( maravilhosamente, diga-se de passagem ), através de cases premiados em Cannes de 2008, que a interatividade independe de tecnologia, pois ela está diretamente ligada à capacidade de interação do anunciante com o consumidor, e por isso, o mais importante é a criatividade.